quarta-feira, 30 de junho de 2010

Mais uma Vez Marins e a Cris "quase" chegou ao cume

Por Cris Borges e Wéll Bericat


Algumas pessoas guardam na memória paisagens que completam ricas lembranças da sua vida. As minhas paisagens prediletas remetem diversas vezes há um caminho muito percorrido, rumo as chamadas Terras Altas da Mantiqueira.
Sempre que pegava a Rod. Pres. Dutra, pra visitar os avós e tios durante a infância, e ainda hoje pra visitar os pais também, que se bandearam há alguns anos pro lado de lá da serra, quando a rodovia se aproximava da cidades de Lorena e Cachoeira Paulista, não havia outra coisa mais interessante no mundo pra mim do que olhar aqueles enormes maciços rochosos, como se a serra inteira resolvesse mostrar o quanto podia ser tão mais grandiosa só apartir daquele ponto. Quando criança, eu não tinha a mínima ideia de que picos poderiam ser aqueles, mas já pensava como seria poder andar lá por cima. E há alguns anos, descobri, maravilhada, que aquelas montanhas eram nada mais nada menos que os maciços do Marins, do Itaguaré e toda a Serra Fina...
Bem, Pico do Marins não é nenhum lugar inédito, relatos sobre ele é o que não faltam, então o que eu posso dizer sobre o que sera "minha primeira montanha de verdade"! Já tinha declinado outros convites de conhecer essa montanha, na duvida se ia ou não aguentar a parada. Mas depois de subir o Corcovado de Ubatuba na boa, eu não tinha mais duvida que subiria qualquer montanha que viesse pela frente. E porque então não começar por aquele "morrinho" tão familiar de vista e tão desejado desde a infância?
Há umas três semanas atrás, eu havia lançado um convite aos Sem Limites que estivessem livres esse final de semana para uma pernada qualquer. A idéia de destino, no primeiro momento, era outra, mas conversa vai, conversa vem, acabamos fechando em ir para o Marins. Previsão de tempo maravilhosa, uma senhora de uma lua cheia prometendo espetáculo para o fim de semana. Um declina daqui, outro aceita dali e fechamos o grupo: eu, o "08" Wéll Bericat e a valente Daysa/Deise, o BrunoSJC e sua esposa, Carla. De ultima hora, apareceu a Carol, caindo de paraquedas no meio do grupo. Alias, grupinho interessante: aquela região é praticamente quintal do Bruno e da Carla, o Well também já conhece o Marins de tras pra frente e três "marinzeiras de primeira viagem" pra contrabalancear, sendo esse o primeiro trekking que a Carol iria fazer.
As 04h50 do sábado toca o interfone do meu predio. Lá embaixo, no carro, me esperavam o Well e a Daysa. Passamos pelo metrô pra esperar a chegada da Carol e dalí toca infinatamente pela Dutra, em meio a neblina matutina e vendo - não sem uma pontinha de ansiedade - o pasto a beira da rodovia todo coberto de geada. Ansiedade porque só quando estávamos quase chegando lá descobrimos que a Carol estava sem isolante térmico e a noite prometia ser bem gelada. Pausa para o café da manhã num posto qualquer e apressamos o rumo, visto que o Bruno já estava lá.
Seguimos a estrada Piquete-Itajubá, já maravilhada com a enormidade do Marins ao fundo, com um belo sábado de sol sem nuvens. Na subida para o acampamento base, encontramos um verdadeiro congestionamento... de vacas! O boiadeiro que ia tocando o rebanho apenas se limitou a dizer calmamente pro Well "vai apertando que eles abrem passagem!", mas havia ali no meio um sem numero de bezerrinhos teimosos que insistiam em bloquear o caminho por mais que o Well ameaçasse passar por cima deles. Depois de perder um tempão em meio a esse caos, o ultimo bezerro se convenceu a sair do caminho e chegamos ao Acampamento base do Marins, onde encontramos o Bruno e a Carla e deixamos o carro apos bater um papo com o Milton. A quantidade de carros estacionada ali já indicava que muita gente teve a mesma ideia de aproveitar o fim de semana de sol pra encarar a montanha tambem.

Bruno, Carla, Wéll, Daysa, Carol e Cris
Mochilas ajustadas, agua abastecida e lá fomos, as 9h50 nós tranquilamente subindo a estradinha até o Morro do Careca, batendo papo e tirando um mundo de fotos. Estávamos dando risada porque tanto a Carla como a Daysa levavam (abarrotadas) mochilas de 22l, enquanto o grosso ia nas cargueiras do Bruno e do Well.



O Maciço dos Marins
Dali já víamos o primeiro cocuruto a ser vencido - não que olhar pros quase trezentos metros de subida ingreme fosse animador, mas a paisagem é o que tirava o fôlego de verdade! A imensidão do mar de morros, formado pelos contrafortes da serra , que ia se abrindo quanto mais a gente subia de um lado e os paredoes rochosos do Marins do outro são de embasbacar! E toca a subir, e subir e subir, com o vento forte e gelado aliviando o calor do sol. Com um km de lingua pra fora, lá iamos nós terminando a segunda etapa da subida. A proxima etapa era subir e cotornar o próximo maciço e encarar os primeiros trechos de escalaminhada.



Casal 15



Carla e Daysa atravessando o Capim Elefante e Morro do Careca de fundo a esquerda


Daysa apreciando a Paisagem


E vai começar o trepa pedra


Eu no trepa pedra


Bruno, Daysa e Carla vencendo a rampa

Dando um mão para a Carol
Naquele ponto, a Carol dava sinais de esgotamento. A mochila dela tambem nao ajudava muito, um modelo bem simples de cargueira com uma barriqueira que nao cumpria sua função e estava presa apenas por um nó - ou seja, o peso todo da mochila descarregava em seus ombros e a desequilibrava. Isso somado a um pouco de medo de altura e ela sentia dificuldades ao encarar os trechos de escalaminhada, então nosso ritmo ficou mais lento para dar uma ajuda e apoio moral pra ela.

Daysa no Trepa Pedra

Carla no Trepa Pedra

Cris pagando de Lagartixa
Era cerca de 2h da tarde quando terminamos de contornar o maciço, avistando além do cume, o Marinzinho e o vale da nascente do Ribeirão Passa Quatro. Apesar de todo mundo ter beliscado uma coisinha ou outra enquanto caminhava, resolvemos que era melhor não pararmos para comer "de verdade", até porque ali o vento resolveu mostrar o quanto estava gelado e poucos minutos parados já nos causava frio e lábios rachados.

Trekkers
O plano geral, quando resolvemos ir pro Marins, era acampar no cume, mas naquele ponto sabíamos que a Carla tinha medo de altura e travaria só de pensar no trepa-pedra final e Carol possivelmente nao aguentaria a subida. Além disso, a galera que voltava do bate e volta ao pico nos informava que lá em cima estava parecendo a 25 de Março, não restava mais lugares planos ou mesmo abrigados pra montar as barracas. Sendo assim, ficaríamos no platô logo abaixo do cume. Faltava só atravessar aquele vale, praticamente "nadando" em meio ao capim e subir a encosta do platô. Well e Daysa dispararam na frente, o Bruno e a Carla iam logo depois e eu acompanhava a Carol no fim da fila. As 16h10 chegamosas duas, por último, no platô, onde armamos nossas barracas e atacamos vorazmente nossos sanduiches.

Acampamento na Base do Marins

Olha quem veio Filar o Lanche...

A temperatura nao estava tão baixa, o sol ainda estava lá mas o vento era inclemente. Depois de nos enfiarmos em todas as nossas roupas, fomos assistir o sol, que se escondia rapidamente no horizonte, seus ultimos raios iluminando, sentido leste, todo o caminho da travessia para o Itaguaré, com a Serra Fina ao fundo fechando o cenário ao nordeste. Eu estava olhando, em linha contínua, para meus próximos objetivos e, perdão pela pieguice, mas a emoção era grande.

O Astro Rei indo embora
Bebericamos um pouco de vinho, batendo um papo animado e cheio de gargalhadas, mas tremendo de frio. Eu havia esquecido minhas luvas em meio a correria; acabei sendo salva pelo Bruno que desentocou da mochila um par de luvas a mais e uma touca com uma faixinha que cobria a boca e nariz. A preocupação agora era a Carol, que estava sem o isolante, e novamente a "mochila do Gato Félix" do Bruno veio para sua salvação: ele sacou um plastico grosso e uma manta de fleece de lá de dentro. Daí bastou ela ajeitar o plástico, mochila e tudo mais que pudesse no meio para conseguir ter uma noite menos desconfortável.

Galera num momento arco iris
Algum tempo depois, eu, Well e Carol observávamos algo brilhando, como um conjunto de luzinhas piscantes, surgindo atras da encosta do cume, e nos perguntando o que estava fazendo um doido qualquer com um estrobo no meio da subida do cume (não sem antes cogitar se era um disco voador...). Resultado: três idiotas de queixo caído ao nos darmos conta que aquela coisa brilhante que vinha surgindo era a lua, e a sensação de luzinhas é porque estávamos vendo através do capim chacoalhado pelo vento! A Daysa, dentro da barraca quase se mata de tanto rir da nossa cara! Mas devo dizer, em nossa defesa, que nao era "qualquer lua", era um verdadeiro escandalo luminoso. E o pior é que nem tinhamos tomado tanto vinho assim que justificasse começar a ver "coisas"!!
Para fugir da ventania, preparamos nosso rango abrigado no sobreteto das barracas e em poucos minutos estávamos mais aquecidos e com as barriguinhas cheias de arroz, feijoada e uma deliciosa (porém gelada!) salada. Depois de comer, acabou a coragem pra ficar do lado de fora; todo mundo se entocando em suas barracas por volta das 21h, com aquele luar "holofótico" sobre nossas barracas. Para nossa sorte, não fez tanto frio quanto temíamos, mas não acredito que tenha sido lá uma noite muito agradável pra Carol, considerando-se que alem do frio, ela dormia ao lado de um urso roncante que se tratava da minha pessoa... Eu havia simplesmente "morrido" dentro do meu saco de dormir, só ressuscitei muito depois do nascer do sol.
A Subida ao Cume (por Wéll Bericat):As 5:00 o celular desperta, eu e Daysa levantamos, arrumei a mochila de ataque com água e algumas Barrinhas de Proteína e Cereais, colocamos nosso Anorak, calçamos as botas e nos colocamos para fora da barraca, um vento gelado e cortante nos açoitava, comemos uma Barrinha de Proteína e um Torrone. Fui até a barraca da Cris chamei e ninguém atendeu, apenas o ronco de um urso hibernando era o que se escutava. Fui até a barraca do Bruno e da Carla e ele respondeu que não iriam. Falei para a Daysa é com a gente então. Como o Marins era a primeira montanha de Daysa era nítido em seu semblante certa ansiedade com um pouco de medo, ainda mais subir a montanha no escuro, mais mesmo assim ele não desistiu da empreitada. Seguimos rumo a encosta iluminados pele lua cheia e pela headlamp, iniciamos a subida sem dificuldades, sempre eu indo à frente e Daysa seguindo meus passos, porem fui seguindo um caminho oposto ao usual, pois queria sair bem à direita do cume, em um certo ponto quando estávamos no meio da subida, paramos para tirar uma camada de blusas, em um lugar que não tinha nem como colocar a mochila no chão pois era bem estreito e inclinado, seguimos subindo sem dificuldades. Foi quando uns 20 metros antes do cume, chegamos a uma parte da parede bem inclinada com mais de 70° de inclinação e não tinha fendas para auxiliar em nossa progressão para subir para o próximo lance que tinha uma inclinação menos acentuada. Pedi para Daysa que me esperasse, pois tentaria subir para o próximo lance, e eu não estava com nenhuma vontade para descer e subir pelo outro lado, a única possibilidade que apareceu foi uma lasca de rocha que se projetava para fora da parede, mais mesmo assim não era suficiente para eu alcançar a parte menos inclinada, foi quando me agarrei na lasca com a mão direita dando as costas para piramba e não quis pensar em olhar para baixo pois meus pés estavam apoiados apenas na parede por aderência do calçado, e com a mão esquerda pude fixar os dedos em uma pequena saliência da pedra, conseguindo projetar meu corpo para cima e conseguindo agarrar uma pequena fenda com a mão direita (nessa hora pensei, vacilou a piramba te espera...rsrs). Consegui chegar a parte menos inclinada da parede e o gélido vento nos açoitava ferozmente, porem agora tinha arrumar uma maneira de puxar a Daysa para cima, pois ele não alcançava nos apoios que eu utilizara para subir, percorri alguns metros por uma estreita saliência e encontrei uma pequena canaleta que se projetava a uma altura onde Daysa pudesse agarrar minha mão, porem a inclinação ainda era grande e não tinha nenhum apoio que eu pudesse me fixar para puxá-la, a pedra era totalmente lisa, falei para ela agarrar em minha mão e apenas me usar de apoio, porem se ela desequilibrasse e me puxasse iria os dois para baixo pois eu não estava segurando em nenhum lugar. Combinamos que no 3 ela daria o ‘IMPULSO” e lá fomos nós, quando puxei ela para cima ela tinha dado tanto impulso que se grudou na pedra feito uma lagartixa (rsrsrs) e ela me falou “Você está me testando mesmo né???”. Dali para a frente a nosso progressão foi sem maiores dificuldades, porem quando chegamos ao lado direito da montanha, a rocha se projeta para fora e não tinha como alcançarmos o cume por ali, contornamos para a esquerda por uma estreita saliência e chegamos ao meio da montanha tendo acesso ao fim de um dos caminhos convencionais que dá ao cume. Lá em cima ventava muito e a temperatura estava baixa e ninguém para fora das inúmeras barracas que tinha por lá.

Chegamos no Cume com essa Lua...

Alvorada

Silueta da Serra Fina
Nos abrigamos ao lado de uma pedra para esperar o sol nascer, quando dois rapazes saíram de suas barracas e puseram seus tripés em cima da parte mais alta da montanha para fotografar e filmar a alvorada, quando o sol começou a sair por de trás da Serra Fina um deles gritou “Tá Começando!!!”, foi o Start para sair gente até de baixo da terra, em segundos o Cume do Marins parecia a Estação da Sé as 7:00 da manhã de uma segunda-feira, era difícil até para tirar fotos, pois sempre tinha alguém importuno fazendo parte do cenário. Tiramos várias fotos, o interessante era que ao lado oposto da alvorada era possível ver a lua cheia ainda no céu, dando um contraste com a cor laranja e amarelo do nascer do sol.

Mix de Fotos do Cume

Mix II Fotos do Cume
Começamos o nosso regresso e era possível ver nosso acampamento no vale mais abaixo e nossos amigos também apreciando o nascer do Astro Rei (menos a Cris, que ficou entocada na barraca), descemos sem nenhum problema, pois fomos pelo caminho convencional, chegamos ao acampamento e fomos recebidos por nossos amigos para tomarmos nosso café da manhã
.

Daysa Descedo do Cume

Nosso Acampamento e os Amigos vistos na descida do cume

Eu e Daysa Descendo...

Nosso Acampamento e o Astro Rei ao Fundo
(Continua por Cris Borges)
A moça valente passou no teste com louvor, voltando para o Platô mais radiante que o sol.
Dai me vi num dilema: O Wéll e a Daysa já estavam voltando; a Carla, estava numa briga entre a vontade e o medo de altura - o medo ganhou; o Bruno se declarou com uma preguiça monstro e a Carol também não tinha planos de atacar o cume. Olhei pro cume pensando "subir sozinha, eu subo de boa... mas e se eu travo pra descer dessa joça? Faço o que!?" Ainda bem que apesar de Sem Limite, pelo menos juizo eu tenho. Morrendo de arrependimento por ter acordado tão tarde e não ter subido junto com a dupla dinâmica, respirei fundo e deixei pra próxima. Porque agora virou questão de honra já que o Well ficou me zuando por ter pipocado no fim da missão!
Tomamos nosso café, arrumamos as tralhas em meio a um vento ainda mais congelante que o da noite, contando um sem numero de grupos descendo do cume e algumas figuras "interessantes" subindo para o ataque. Entre elas, um imbecil de posse de uma daquelas malditas vuvuzelas , fazendo o maior estardalhaço possivel.

Adivinhem quem Não era do grupo
Começamos a descer por volta das 10h30 e pouco tempo depois percebemos que a Carol estava sofrendo com a caminhada. Acredito que a somatória de uma caminhada no dia anterior que, por causa da mochila, acabou sendo extenuante para ela, mais uma noite gélida e mal dormida tinham acabado com suas forças. O cansaço causou inchaço em seus pés e tornozelos, e como sua pisada nao tinha mais firmeza, acabou pisando de mal jeito e sentiu o tornozelo para completar.
Uma coisa eu preciso dizer sobre essa menina: sem sombra de duvida, ela foi corajosa. Cada passo, curto e meio vacilante, era acompanhado por uma careta de dor, e mesmo indo muito lentamente, ela não parou.
Eram cerca de 13h30 quando estávamos começando a descer o ultimo morro antes do Careca. O Bruno e a Carla foram descendo na frente, o sol já estava fritando e o Wéll estava explodindo de dor de cabeça por conta disso. Como a Carol não aguentava caminhar num ritmo normal e não aceitou quando Wéll se ofereceu para levar a mochila dela, ele e a Daysa desceram para poder se abrigar um pouco na sombra e nós duas continuamos descendo no passo da lesma, auxiliada pelo meu bastão.
Acho que a Carol já devia estar de saco cheio de tanto que eu dizia pra ela "Coragem! Falta pouco pra terminar!". Como os pés dela estavam latejando de tão inchados, ela tirou o tenis e colocou meu "crocs", o que já deu um pequeno alívio na caminhada. Mesmo assim ainda demoramos quase 45 minutos para encontrar a Daysa, quase no final da descida, que havia voltado pra buscar a mochila da Carol. Com isso, ela conseguiu caminhar num ritmo melhor e em pouco tempo encontramos o Well junto a placa no inicio da trilha com uma garrafa de água fresquinha que ele havia buscado numa biquinha (pegando uma trilhazinha que começa do lado oposto da que vai para o Marins). Alias, quando ele e a Daysa chegaram ali encontraram um grupo que tinha deixado pra trás a maior zona de lixo e uma fogueira acesa, que o Well prontamente apagou.
Um pouco de descanço, água fresca e o fim do terreno inclinado foram o suficiente pra dar uma renovada na Carol, e dali seguimos num bom ritmo de volta até o acampamento base, com a Daysa levando a mochila da Carol e o Well com sua cargueira e a mochila da Daysa.
Vai pensando que essa vida é fácil...rsrsrs
Bruno e a Carla já tinham zarpado, não sem antes nos deixar um bilhete e um recado para nós com o Milton. Brindamos o fim da trip com uma breja gelada enquanto a Carol recebia nossos mais sinceros cumprimentos por ter "sobrevivido" bravamente a jornada.

Um Brinde ao Marins
Hora de zarpar para a casa, não sem antes uma parada no Mc Donalds do posto Arco-Iris, em Roseira, já que a mais leve sugestão de um milk-shake por parte da Daysa atiçou nossas lombrigas...

Que dizer dessa trip, no final das contas?

Que caminhar na companhia do Well é sempre óoootemo, e com a Daysa então, fechou o pacote (mas arranja outra musica porque nunca mais eu quero ouvir "Alejandro" por culpa sua kkk)! Que foi um imenso prazer conhecer Carla e Bruno, o animadissimo "Casal 15". E que a Carol, sofreu mas já foi picada pelo mosquitinho da montanha, como o Well costuma dizer, e já saiu perguntando quando rola a proxima. Sinta-se bem vinda!

E que o Marins é simplesmente mágico. A caminhada em si, os trechos de escalaminhada e o visual alucinante do interminável mar de morros do sul de Minas. Somo a tudo, isso poder contemplar, de um angulo novo, todos os picos que fazem parte de um dos mais ricos cenários da minha vida tornam aquele lugar único. E mesmo que eu não sentisse que fiquei me devendo o cume, pretendo voltar lá tantas vezes quanto a vida me permitir! (E que o Marins é suave perto da subida do Corcovado!)

Por Cris Borges "que não é parente do Fábio"...rsrsrs

Nenhum comentário:

Postar um comentário