quarta-feira, 3 de março de 2010

Travessia Marins X Itaguare em Agosto de 2009 (relato de Fabio Borges)

Primeiro colocarei algumas informações sobre o Marins, e posteriormente o relato sobre a trevessia de nosso amigo Fábio.
Montanha mais alta do estado de São Paulo, com 2.420m, o Pico dos Marins atrai os amantes do montanhismo pela beleza da região que o cerca, proporcionando uma vista maravilhosa do Vale do Paraíba (SP) e do Sul de Minas Gerais!

Nível: Médio - Difícil.

Como chegar:Pela Rodovia Presidente Dutra (BR 116) pegue a Saída 51, siga pela BR 459 até passar por Piquete. Logo em seguida (800 metros) virar à direita para a Estrada Viscinal José Rodrigues Ferreira que dá acesso à Vila dos Marins. Quando chegar ao fim do asfalto, que é na saída da Vila dos Marins, suba à esquerda (estradinha calçada de pedras e terra) até o final da serra, passe o portal do município de Marmelópolis na divisa SP-MG, entre à direita e logo em seguida você chegará ao Acampamento Base Marins.

Contato do Milton na Base do Marins:(11) 9770-1991 Ele arruma resgate (se for o caso).

Relato: Por Fábio Borges:
Neste relato tentarei expressar minhas sensações com minha primeira travessia de verdade, Marins - Itaguaré. Comecei praticar trekking no começo deste ano juntamente com meu primo, logo procurei mais informações sobre esse esporte e acabei conhecendo uma galera que viraria uma bela e unida turma, que chamamos de Sem Limites.
Essa travessia quem idealizou foram dois amigos da Cris (vulgo Negrabela), o Vinicius e o Well. Desde comecei a caminhar por trilhas, fiquei fascinado com o Marins, mas vinha adiando porque sabia que a subida era forte e não queria passar apuros. Como estava com um preparo legal acabei aceitando fazer esta travessia, já que a Vivi, uma grande amiga e Sem Limites de corpo e alma, também iria e achava que eu tinha condições de faze-la.
Logo comecei a conversar com o Vinicius sobre como faríamos e passei a pesquisar relatos sobre a travessia. Pesquisa feita, algumas dicas dadas pelo Vinicius para mim, marcamos de nos encontrar na rodoviária Tietê às 22h.
Às 22h30 eles me pegaram na rodoviária e seguimos de carro até a casa da Vivi. Pegamos a Dutra por volta das 23h e partimos rumo á Piquete, mas sem antes parar comer alguma coisa pelo caminho. Na estrada o clima entre nós era de pura descontração, trocamos experiências e planos para futuras viagens.
Chegamos na ranchonete por volta das 3 horas da manhã, conversarmos um pouco e fomos dormir por volta das 4 da manhã. Às 7h despertador já soava, quase não dormimos. Enrolamos um pouco para sair da cama e arrumarmos as coisas. Tomamos café e partimos às 10h.


da esquerda para a direita Fabio, Vivi, Vinicius e Wéll

1º Dia. Andando além das Expectativas– Da ranchonete tem uma trilha que levará a estrada que vai para em direção ao morro do Careca. Em 45 minutos chegamos neste morro. Fizemos uma pausa para tirar umas fotos, recuperar o fôlego e passar protetor solar.

Fabio e Wéll no Morro do Careca

Inicio da Trilha após o Morro do Careca

No morro do Careca é onde começa a trilha para o Marins, encontramos ali vestígios de “farafoda”, pois havia indícios de fogueira. Subimos em direção ao Marins, confesso que para a trilha até o Marins prestei pouca atenção no caminho, pois o Vinicius e o Wéll sabiam bem como chegar lá e foram puchando o grupo, então eu e a Vivi demos uma de turistas e nos preocupamos basicamente em admirar a paisagem, tirar fotos e falar besteira. Mas há inúmeros totens e só segui-los. O Milton, dono do acampamento base, está trabalhando para manter a trilha e retirou todos os totens falsos até o Marins, portanto uma preocupação a menos para quem não conhece a trilha, existe tambem setas informando o caminho, porem se for seguilas, siga as brancas e as amarelas, bem antigas pois teve um retardado q foi lá com um spray fluorescente e faz varias marcações q não levam a lugar algum.

Visual da Subida


Vivi e Fabio caminhando

Por volta do meio dia paramos para um lanche rápido, quer dizer eu e a Vivi fizemos logo dois “sandubas” de copa e provolone que deixaram nossos colegas um pouco atônicos, já que eles estavam comendo somente barras de cereais. Em trinta minutos no máximo voltamos a caminhar.

Bagunça depois do rango

Wéll e o Itaguaré ao fundo, na esquerda a crista a ser percorrida no dia seguinte

Primeiro Lance de Escalaminhada (detalhe na seta amerela)

Seguimos caminhando e por volta das 3 horas da tarde depois de muita escalaminhada, chegamos ao riacho do Acampamento base do Marins.

Marins visto do vale antes do riacho

Pelo nosso cronograma iríamos dormir na base do Marins e atacaríamos o cume logo de manhã, como chegamos cedo decidimos acampar no cume. Antes da subida discutimos se valia à pena voltar até o riacho para pegar água ou ver se no cume tinha poças d’águas para pelo menos cozinharmos. O Wéll subiu na frente e disse que havia muitas poças e que poderíamos preparar nosso jantar com aquela água.

Wéll e Vinícius subindo as paredes do Marins

Chegamos no cume às 16:30 e aproveitamos para tirar fotos e mais fotos.

Chegada ao Cume, destaque para Pedra da Mina atraz das nuvens.

O sol Vai indo embora...

Fim de tarde no cume do Marins

Montamos o acampamento e começamos a preparar nosso miojão com linguiça e bacon ainda de dia.

Vivi e Vinícius preparando o rango

Depois da janta preparamos um choconhaque para aquecer. Como não tinha dormido na noite anterior fui me deitar às 18h30. Por volta das 22h acordei tremendo de frio, como meu saco de dormir agüenta até 6°C do limite e – 9°C no extremo (só que até essa temperatura você tem estar muito bem agasalhado) pensei “vou passar perrengue de frio essa noite”. Coloquei mais uma blusa e para minha felicidade consegui dormir tranquilamente.
2º Dia: Mudanças de Planos – Acordei por volta das 6 horas e sem fraquejar muito sair do meu saco de dormir quentinho, pois estava ansioso para ver a alvorada e valeu à pena. Muito lindo o nascer do sol do cume do Marins.

Alvorada

E ainda tem gente q nos tacha de tontos por q subimos montanhas

Praticamente anjos acima das nuvens...rsrs

Astro Rei superando o Itaguaré

Fomos tomar café e arrumar nossas coisas para partir. Começamos a descer o Marins por volta das 9h30, um pouco tarde para quem quer chegar à base do Itaguaré antes do anoitecer, mas estávamos convictos que chegaríamos.

Descida do cume do Marins

Na parede do Marins

Descendo a Piramba...rs

Fabio e Vinícius descendo os ultimos metros da parede do Marins

Caminhando rumo ao Marinzinho

Chegamos ao rio e paramos para coletar água, apesar da placa dizendo que a água estava imprópria para o consumo, mas o Milton, disse que devido as fortes chuvas que caíram nesta temporada pouca gente subiu a montanha e acreditava que não teríamos problema em tomar aquela água desde que usássemos clorim. Enchemos nossas garrafas e pingamos clorim na água e seguimos em direção ao marinzinho. Aqui novamente a trilha é sinalizada pelos totens. Subimos um cucuruto antes de chegar na base do Marinzinho e aqui cometemos o primeiro erro do dia. Em vez de chegar ao topo deste cucuruto e procurar pelos totens, descemos e encontramos uma trilha que terminava em um paredão do Marinzinho. Como o Milton nos alertou que a trilha estaria um pouco fechada devido às chuvas e que fazia tempo que ninguém fazia a travessia, perdermos um tempo procurando a trilha, pois acreditávamos que ela estava por ali. Como não encontramos a trilha decidimos voltar para o cucuruto novamente e vimos que no meio do charco havia uma passagem que parecia uma trilha. Caminhando até essa trilha constatamos que era ali a passagem, pois logo na frente tinha uns totens. Então para não perder tempo, quando atingir o topo do cucuruto antes do Marinzinho siga para esquerda até encontrar os totens e a trilha no meio do charco. Aqui perdemos mais um tempo mas para salvar a Vivi de bolhas no pé. Ao pisar no charco a bota chegava a afundar quase totalmente e como ela estava com um calçado que não era impermeável, ela tinha dificuldade de andar por ali, até que ela não conseguiu mais progredir. Então eu e o Well literalmente a carregamos no colo. Cada um pegou em uma perna dela e a içamos e carregamos ele ete a parte seca. Ela parecia a Cleoprata sendo carregada pelos seus escravos. Hahaha Mas amigos são para essas coisas. Após o charco seguimos pelo lado esquerdo do Marinzinho, sempre seguindo os totens. Aqui mais uma vez perdemos tempo por falta do nosso conhecimento do caminho. Como sabíamos que tínhamos que seguir sempre a nordeste, achávamos que contornaríamos o Marinzinho pela esquerda da base e depois seguiríamos para essa direção. Porém estávamos totalmente errados, segue daqui, olha dali e nada de encontrar trilha ou totem, pensamos em um subir um paredão de uns 13 metros, porem achamos besteira nos arriscar, pois o mesmo era muito inclinado e não possuia muitas fendas para a nossa progressão. Depois de um tempo, olhamos para cima e vimos uns totens no topo do marinzinho, só que continuávamos achando que a trilha estava em nossa frente, contornando a base do Marinzinho por baixo, quando na verdade a passagem para o topo do Marinzinho estava lá trás. A trilha vai dar uma serpenteada para começar subir para o Marinzinho e a passagem está bem a esquerda da base do maciço. No cume do marizinho éramos observados por dois urubus, cena típica de desenho animado. Aqui no topo do Marinzinho tem-se que tomar cuidado com as setas amarelas que levam para a pousada do Maeda.

Marins visto do Marinzinho

Vizu do cume do Marinzinho

A trilha que dará no paredão para descer o marinzinho fica bem na esquerda do topo, siga os totens, passando por uma parte um pouco exposta chegará na corda.

A corda fixa

Wéll descendo a corda

Vivi na descida da corda

Descemos tranquilamente pela corda e saímos em um vale e pegamos uma trilha que daria em um paredão. Conforme o Milton nos alertou, a trilha estaria um pouco fechada devido ao pouco uso desta temporada por causa das chuvas, por isso a vegetação lateral estava cobrindo a trilha e seus galhos castigavam nossas pernas, braços e às vezes a cara, por isso andar de óculos escuros era fundamental para evitar uma lesão no olho, além disso, ás vezes confundíamos a trilha com outras de animais, mas logo se fechavam e não traziam maiores atrasados. Ao subir esse paredão já estávamos na crista que daria na Pedra Redonda.

Pedra Redonda visrta do vale depois da corda fixa

Por volta das 13h30 paramos para um lanche rápido já que estávamos atrasados para quem queria chegar ao Itaguaré ainda naquele dia. Durante o lanche já discutimos a mudança de planos e decidimos acampar na base da Pedra Redonda. Comemos e partimos por volta das 14h. Seguimos pela crista seguindo os totens e tendo sempre nosso destino em nosso campo visual. Chegamos à base da Pedra redonda às 15:40 e descansamos um pouco contemplando os visuais que ela nos proporcionava. Às 16h decidimos encontrar o acampamento. Não é difícil encontra-lo, mas devido à altura dos capins elefantes não conseguimos visualizar direito a área de camping lá da pedra redonda. Mas descendo-a tem uma trilha que segue para a esquerda que dará na área de camping e a direita segue rumo ao Itaguaré. Nesta área de camping cabem umas 3 barracas no aperto. Armamos o acampamento e preparamos o jantar.

Vinícius roendo alguma coisa no camp. 2...

O Wéll logo depois de jantar foi dormir, enquanto eu, a Vivi e o Vinicius ficamos conversando até às 22 horas sob uma lua maravilhosa e que dispensava nossas lanternas. Obs: na área de camping encontramos coco de jaguatirica, assim como em boa parte da trilha, é bom tomar cuidado. 3° Dia: Falta de água e Perrenguinho – Acordamos cedo e tomamos um senhor café da manhã preparado pela Vivi. Panquecas recheadas com queijo provolone e geléia de morango. Uma delícia!

Vivi preparando as super's panquecas


Porém devido à economia de água no dia anterior, meu corpo já sentia sua falta. Partimos em direção ao Itaguaré às 8h30, logo que subimos em um ponto mais alto deparamos com um belíssimo colchão de nuvem.

O mundo em 3 camadas...

Ficamos tirando algumas fotos e seguimos rumos ao Itaguaré. Mais a frente da pedra redonda uns 40 minutos a 1 hora de caminhada, tem uma área bem grande de acampamento, cabe umas 15 barracas. Caminhamos durante duas horas em um bom ritmo e ao contrário do dia anterior não tínhamos perdido a trilha nenhuma vez. Pensei estávamos ficando bons nisso rs. Ao chegar à bifurcação tomamos o caminho da esquerda. Nesta parte a trilha estava muito fechada e somada a nossa falta de conhecimento, adivinhe o resultado, perdemos a trilha e caminhamos por uns dez a quinze minutos em um vara mato por meio de uns bambus e saímos embaixo do paredão que era nosso destino. Pensamos em escalar ou varar mais um pouco de mato, mas concluímos que isso demandaria mais tempo e nos cansaria mais ainda, o que levaria a consumir mais água. Sendo que nessa altura nossas reservas estavam quase acabando. Decidimos voltar e tentar achar o caminho. Voltamos até ultimo totem avistado para procurar a trilha. Nesta hora ficamos confusos, pois estávamos na trilha. Cada um foi para um lado tentando procurar a continuação da trilha, mas sem sucesso. Quando decidi mais uma vez pegar a bifurcação a esquerda e olhar com mais atenção para ver se encontrava a trilha e encontrei. Entrando pela bifurcação a esquerda a trilha continuava para a direita, porém uma cortina de folhagem dos bambuzinhos escondia bem o caminho. “Abra essa cortina” e logo chegara em umas escadas de raízes que levam ao topo do paredão. No fim do paredão chegamos ao topode um cucuruto com um descampado enorme com varias opções para montar acampamento. Seguimos caminhando e por volta do meio dia meu corpo já dava sinais claros de desidratação. Estava com quase nada de água e meu corpo não estava mais no mesmo pique e para ajudar uns totens falsos levaram a gente para o meio do nada. Aproveitamos para ligar para o nosso resgate e avisar que estávamos atrasados e que ligaríamos assim que estivéssemos descendo o Itaguaré. Demoramos uns 20 minutos para achar o caminho, nesta hora eu não ajudava mais a procurar mais a trilha, ficava sentado queimando naquele sol sempre na companhia da Vivi. O Vinicius achou o caminho e seguimos por um vale a caminho do Itaguaré. A sede e o sol do meio dia castigavam meu corpo e só pensava em beber água, nisso a Vivi viu uma bromélia e disse “olha Fá! Porque você não bebe água da bromélia?” respondi “que essa água deve conter muito protozoários, vermes larvas e que só beberia essa água em ultimo caso”. Continuamos caminhando, agora subindo o morro sob um sol escaldante. Meu caminhar parecia aquela fala do Capitão Nascimento “subir morro é uma arte, você vai progredindo de beco em beco” no meu caso era de passo em passo. Não conseguia caminhar firme por mais que 10 minutos e logo precisava recuperar o fôlego. Nessa hora os sinais de desidratação em mim eram nítidos e nos restante do grupo estavam começando a aparecer, principalmente no Wéll. Durante o caminho inúmeras bromélias estavam me atentando a tomar da sua água, nessa hora não pensava mais nos malditos protozoários. Quando em uma dessas paradas, não pensei duas vezes dei um jeito de captar a água dela e bebi.

Fabio bebendo água da bromélia

Uma sensação horrível, pois junto com a água vieram muitos mosquitos. Em outra bromélia em vez de beber comecei a refrescar minha nuca, foi melhor do que beber, pois aliviava um pouco o sinal da desidratação já que refrescava a pele. Assim, seguimos devagar e sem água, às vezes parando para todos captarem água para amenizar os efeitos desidratação. Acho que se não fosse isso não teríamos chegado razoavelmente bem na base do Itaguaré.

Itaguaré visto do ultimo vale

As 15h30 chegamos perto da base do Itaguaré e encontramos água em um riacho.

Água...

Então paramos e saciamos nossa sede e paramos para comer. Ficamos ali bebendo e comendo por uns 40 minutos. Foi a mesma coisa de trocar a bateria fraca de um brinquedo, ficamos todos revigorados. Começamos descida e logo vimos que não conseguiríamos chegar até o acampamento base antes de anoitecer se continuássemos em nosso ritmo normal.

Decidimos apertar o passo, ou melhor, corremos morro abaixo. Para vocês terem uma idéia, dizem que um grupo normal demora para descer da Base do Itaguaré até o acampamento base em duas horas e nós descemos em 50 minutos. Foi uma verdadeira corrida de aventura, porem com cargueiras nas costas, cada usou toda a força que tinha. Mas antes de iniciar esta corrida maluca, tentamos fazer contato com nosso resgate, sem sucesso. Quando chegamos ao acampamento base, constatamos que nosso resgate não estava lá, já que não conseguimos ligar, ou seja, mais um problema para ser resolvido.
Vinícius, Vivi e Fabio no Comp. Base do Itaguaré (foto por Wéll Bericat)

Deliberamos se era melhor acamparmos ali ou seguir rumo à cidade e conseguir algum resgate. Decidimos por ir até a cidade e conseguir ajuda ou ficar em uma pousada. Seguimos caminhando pela estrada e depois de uma hora e meia escutamos latidos de cachorros e tínhamos certeza que estávamos perto de uma casa. Era a fazenda do Portuga, que gentilmente nos deixou a tentar ligar o nosso resgate e mais uma vez não conseguimos. Enquanto eu e o Vinicius tentávamos ligar para o resgate, o Wéll parou um motoqueiro que juntamente com o Amauri da fazenda portuga, nos ajudou a arrumar um resgate.

Os acabados no frio esperando o resgate

Ficamos esperando nosso resgate num frio de matar e quando ele chegou demos mais risada ainda. A Brasília do tiozinho não tinha tanque de gasolina, o tanque era uma garrafa pet de dois litros kkk no meio do caminho a garrafa acabou e precisou ser trocada kk.

Brazoca q nos resgatou, com seu tanque de garrafa Pet. (foto por Wéll Bericat)
Ainda bem que a Brazoca não tinha tanque de gasolina, pois o mesmo deu lugar a duas cargueiras, q se tivessemos q por dentro do carro estamos Fú..., pois já eramos 6 pessoas dentro da Braza.
Finalmente chegamos na ranchonete e por volta das 23h30 partimos para São Paulo exaustos mas felizes por conseguir concluir esta travessia!!! A minha primeira de respeito!! Por Fabio Borges "Sem Limites".

5 comentários:

  1. Saudaçoes montanhisticas !

    Primeiramente parabens pelo blog !
    O relato está show de bola, bem detalhado e riquissimo em informaçoes e dicas, as fotos entao, nota 1000 ! show de bola =)

    grande abraço e boas trips !

    Edson Vandeira

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  2. Taí uma travessia que eu ainda preciso fazer!
    Belas fotos mesmo!

    Abraços

    Paulo

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  3. Valeu senhores...
    Pode ir na Fé Parofes, é show de bola a travessia...
    Forte abraço a vc e ao Edson

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  4. Fala Well, putz, comentar sobre esta trip na cia de vcs é desnecessário não é mesmo?! kkkk
    Foi s-e-n-s-a-c-i-o-n-a-l !!!
    Já conhecia a travessia , mas a sensação de "Ahhh Uhhhh o marins é nosso!" foi d+, rs, só encontramos uma pessoa na travessia toda...kkk
    Parabéns pelo blog !!!
    Já salvei entre os favoritos.
    Sucesso.
    Vivi

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